terça-feira, 19 de julho de 2011

Digamos que parte do que vem agora dependa do caderno da moça da Lingüística, embora eu já tenha tomado minha decisão.
Não pude conter minha imaginação e me vi entre outros estudantes, num corredor que não existe, em alguma universidade, “a (outra) moça da Lingüística, a entediante moça da Lingüística, gosta de cabelos longos e de um velho que fuma cachimbos e escreve e estuda e pesquisa por amor... e também fala de coisas que não existem”. Eu andava encolhida. O cabelo escorreu pelo pescoço e eu quis segurar com o ombro, só deixei porque era bom.
Mas eu continuo encolhida.